21 de dez. de 2010

Mais uma etapa cumprida!


O semestre acabou deixando muitos conhecimentos novos. Apesar de pesada, esta disciplina foi muito válida, pois apresentou-se como um desafio em vários sentidos. Realizar uma produção intelectual semanal embasada mostrou-se complicado com o passar do tempo. Buscar sobre novos assuntos, ler vários artigos, conhecer diferenciados meios de comunicação foi motivador e intenso. E fazer uma cadeira EAD não foi novo, mas desta vez diferente, bem mais completo. Saio de Informações em Mídias Digitais com um mala cheia de aprendizados, novidades e histórias para contar. 

Fui bem avaliada pela professora e me auto avaliei bem pela dedicação, competência e responsabilidade como conduzi a realização das atividades propostas.

Porém, não farei novas postagens neste blog, logo se você quiser continuar me lendo (de forma não focada neste tipo de assunto), acesse: http://www.eusoquerotedizerque.blogspot.com

5 de dez. de 2010

Henry Jenkins fala sobre o seriado Lost como veículo próprio da Cultura da Convergência

(Retirei toda esta reportagem do site que consta nas referências)


Lost é a Cultura de Convergência


A edição de março da revista Superinteressante traz uma entrevista com o professor de Ciências Humanas e fundador do programa de Estudos de Mídia Comparada do MIT -Massachusetts Institute of Technology - Henry Jenkins sobre Cultura de Convergência.

Explicando as mudanças atuais na comunicação que estão já revolucinando o modo de produzir e acompanhar conteúdo em todo o mundo, o professor cita Lost como o melhor exemplo da tendência onde as histórias e informações são narradas por vários tipos de veículos em mídias diferentes, a Cultura de Convergência.
Segundo o professor, as mudanças apontam para um mundo onde as histórias passam por veículos como TV, cinema, internet, celular, videogame, etc. E o fluxo da narrativa é moldado tanto por decisões tomandas pelas companhias que produzem o conteúdo quanto pelos indivíduos que o recebem. Na prática, há uma espécie de fluxo como: "o que é produzido pela tv, será reeditado e distribuído pela internet, onde as pessoas vão falar sobre isso em fóruns, vão escrever elas próprias novas histórias em cima da trama. O conteúdo original é apenas o pontapé inicial para novas experiências. E isso não é necessariamente um dano, é na verdade um processo sem o qual a história pararia de ser difundida e morreria. Assim funciona a cultura participativa", explica. "Isto gera um envolvimento maior porque queremos nos aprofundar, descobrir curiosidades e desvendar mistérios quando nos interessamos pela trama", - completa. Uma alusão a um universo bem familiar ao fã de Lost, não...
Com o público não sendo mais apenas o receptor de informações, mas também um transmisor do conhecimento é preciso que os modelos de negócios, gestão e distribuição de comunicação sejam revistos. Taí as polêmicas envolvendo legenders, downloads, etc...É primordial que a indústria do entretenimento entenda que nada será como antes. É um caminho sem volta.
Henry situa Lost no centro deste movimento revolucionário: "A série, desde o começo, já previa a difusão da trama por várias plataformas. Não por coincidência, essa é considerada a série mais famosa da última década. Lost é livro, game, episódios para celular. Se você apenas assistir à série, você vai consumir pouco do que Lost realmente é".


Referência:

CULTURA DA CONVERGÊNCIA. Disponível em: http://defendaailha.blogspot.com/2009/03/lost-e-cultura-de-convergencia.html Acesso em: 5 Dez. 2010.

Necessidade de invenções

Henry Jenkins dá um exemplo na introdução do seu livro 'Cultura da Convergência'  sobre a compra de um celular. Ele foi à loja buscando por algo simples e não havia nada assim, por que ninguém mais quer consumir simplicidade. Isso também aconteceu comigo.

***

Há poucos anos, fui a uma loja de celulares e como sempre busquei pelo mais barato e mais simples, nestes termos o que encontrei tinha no mínimo rádio e a minha música preferida tocando perfeitamente igual a do CD no toque. Acabei levando este ainda com o tal do flip que me conquistou a primeira vista – a tecnologia encanta. A primeira noite em que conectei um fone de ouvido no meu novo celular e pude escutar as músicas da minha estação preferida sem ter que ligar o rádio, pensei  “cara, isso que é tecnologia” e dormi sorrindo. Quando assisti pela primeira vez um clipe musical no meu ex-mp4, vocês não podem imaginar a emoção. Lindo ver o vocalista do Coldplay cantando “A Hardest Part” naquela telinha.

Eu realmente não reajo normalmente diante de uma nova tecnologia  - tudo que é novo nesse área me emociona, mas de inicio me afasta - e demoro um tempão a deseja-la, visto que tudo que é novo é caro.

Fiz uma viajem e lá me furtaram o amado celular com toque perfeitinho, flip e radinho. Senti uma falta danada dele (e ainda sinto!), mas passados uns meses do trauma catei um novo mais simples que ainda tem que vir com o rádio, mas o toque é com aquelas músicas chatinhas. Neste podia-se escolher entre o rádio e a viva voz por R$ 90,00 ou com rádio e lanterna por R$ 100,00. Depois da oh, dúvida cruel...  Acabei pegando o que tinha lanterna, pensando “ah, vai que eu preciso, uma lanterna pode ser bem útil”.

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MP3, GPS, Wi-Fi, Bluetooth Estéreo, Fone e Cabos de Dados, Cartão 2GB, Touchscreen, Interface 3D, Sistema Operacional Android 1.5, Viva Voz, Android 1.6, Capa Cinza, Tecnoponto Mobile Plus Remoto e Capa Traseira Colorida também podem ser muito úteis dependendo da ocasião. E desta suposta utilidade que se torna real é que continuam a surgir novas invenções.



Referências:

CELULARES. Disponível em: http://celularesdeoperadoras.pontofrio.com.br/?Filtro=C38_C328 Acesso em: 5 Dez. 2010.

CULTURA DA CONVERGÊNCIA. Disponível em: http://napse.com.br/blog/?tag=midia Acesso em 5 Dez. 2010.


Convergindo com as mídias

Respondendo a questão:

“[...] dentro desta gama de opções que as mídias oferecem, é possível convergir todos os elementos informacionais, distribuídos nessas diferentes mídias, para sistematizar a busca e a recuperação da informação de maneira cada vez mais ágil e mais eficiente?”


Sim. Se eu respondesse a essa questão de maneira diferente seria no mínimo paradoxal depois de tantas postagens em que defendi o uso das tecnologias para buscar, usar e recuperar as informações.

Acredito que estamos realmente num período de convergência intelectual em que todas as mídias convergem para a sistematização da busca e recuperação de informações  que com o auxilio dos profissionais da nossa área pode se tornar ágil e eficiente. Pelo que percebi a convergência das mídias depende fundamentalmente dos consumidores e as relações que estes estabelecem entre si. Se há demanda, há produção, há novidade. E toda produção a partir de então conta com a interação das pessoas com as pessoas, das mídias com as mídias e de umas com as outras.  E agilidade e eficiência são a alma do negócio.

Convém ao profissional da informação reciclar a imagem de depósito de informações inúteis e maltratadas e tirar a máscara da pessoa gorducha que usa óculos, sentada atrás do balcão para fazer parte deste processo. Acredito que este procedimento vem ocorrendo de maneira mais ágil nas bibliotecas e pouco a pouco nos arquivos.




Referência:

CULTURA DA CONVERGÊNCIA. Disponível em http://ehnegocios.blogspot.com/2009/02/cultura-da-convergencia-no-seculo-xxi.html Acesso em 5 Dez. 2010.