Cor, cor, cor, atenção, atenção, informação, informação, velocidade, pressa, informações na hora, agora, rápido, compre, ganhe, assine, imperativos e nada mais.
A primeira impressão que tive ao abrir uma das páginas dos jornais online é que a informação praticamente pula pra cima do leitor. Necessita ser vista, usada, repassada. Isso inicialmente me desconfortou, prefiro a informação pela qual se busca e não a qual implora para ser vista. Mas isto, também é uma questão de costume.
A quantidade de propagandas chamativas é grande, todas muito coloridas, algumas se movimentam, outras aparecem “do nada”. A maioria das propagandas chama mais a atenção do que as notícias. ZH, Correio Braziliense e Uai tem menus multicoloridos dos dois lados o que me causa certa confusão. Folha e Estadão chamam mais a atenção pelas propagandas próximas ao menu do que por ele mesmo e Jornal do Brasil e O Globo tem os melhores menus, mas este último com muita informação no meio.
Tudo é “clicável” e uma página te remete a outra que te remete a outra que te remete a outra... Nesse tipo de jornal tudo é muito. Poluição visual atualizada minuto a minuto. A quantidade de arquivos é grande e isso é ponto positivo.
Espaço multimídia, várias seções especiais, as quais num jornal impresso teriam que vir num caderno aparte. Os jornais falam das notícias da cidade onde são publicados, tem páginas no twitter, blogs de colunistas e usuários, sites de colunistas, alguns jornais pertencem a provedores.Mas, a principio tenho vontade de sair dali e encontrar com o bom e velho P&B.
Este tipo de jornal me parece que procura interagir de todas as maneiras com o leitor. Existe interação por vídeo, por causa do acesso rápido, pela existência de todo tipo de conteúdo arquivado ou não, pelas páginas que te levam a outros diversos e infinitos conteúdos, acessos múltiplos e diferentes, facilidade no uso, disponibilidade total a qualquer hora do dia, atualização frequente, enfim.
Para um serviço de referência de uma unidade informacional essa interação e a atualidade são ótimos, os jornais e seus conteúdos podem ser acessados pelos computadores disponíveis nas bibliotecas, colocados em listas de sites interessantes ou em páginas de abertura. Os profissionais podem inteirar-se das informações mais importantes da região ou país e passa-las de forma criativa para os usuários.
Catei uma reportagem no jornal O Globo que fala sobre a destruição da terra dos índios xavantes, no Mato Grosso, por causa da contaminação da cadeia produtiva da carne e da soja no país. Notícia a qual não me chamaria a atenção se não fosse apresentada assim: com um vídeo rápido e musicado, alguns textos curtos e fotos.
Link de acesso para a reportagem: http://oglobo.globo.com/economia/carnesuja/
Referência:
O GLOBO. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/carnesuja/ Acesso em: 14 Nov. 2010.
Referência:
O GLOBO. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/carnesuja/ Acesso em: 14 Nov. 2010.
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